segunda-feira, 28 de março de 2011

Justiça Feita - Burlão no Xadrez

Durante vários anos um individuo, efectuava venda de material informático e outros através do OLX, Miau, etc.. e inclusivamente tinha um blog.
Este efectuava o negócio com os compradores, estes efectuavam o pagamento e acabavam por aguardar eternamente pela sua encomenda.
Através de vários chats e foruns os diversos lesados iam expondo as suas situações, em que começaram a perceber que todos tinham sido vitimas do mesmo individuo, ainda que este apresentava-se com diferentes nomes. No entanto tinha diversos denominadores comuns.
Foi através destes denomidadores que foi efectuado a denuncia junto da policia judiciária, que rapidamente conseguia apanhar o burlão.

Detido «especialista» em burlas na net

Madeirense foi detido por ter cometido, alegadamente, cerca de uma centena de crimes do género

Um homem de 31 anos foi detido pela Polícia Judiciária da Madeira na sequência de uma investigação sobre uma centena de burlas através da Internet, cujos lucros ascenderam a «vários milhares de euros».

Fonte da PJ no Funchal revelou à Lusa que «cada pessoa individualmente burlada não se dava conta de que por detrás da situação está o mesmo indivíduo, pensando que falhou apenas uma compra que efectuou na Internet. Era o ovo de Colombo».
De acordo com a mesma fonte, o suspeito fazia deste o seu «modo de vida», pois já efectuava estas burlas «há dois anos». As vítimas foram vários madeirenses e mesmo cidadãos de outros pontos do país.
O suspeito «adquiria produtos informático e de telecomunicações em grandes superfícies comerciais, propondo o seu pagamento através do Multibanco», conforme se pode ler no comunicado emitido pelo Departamento de Investigação Criminal do Funchal.
Conheça as mentiras dos burlões
«Entretanto, anunciava em sites da especialidade a intenção de vender bens a preços aliciantes e instruía os potenciais compradores para realizarem os pagamentos indicando-lhes as referências bancárias respeitantes aos produtos que havia adquirido», continua.
Depois do pagamento, «desencadeava-se o mecanismo comercial de entrega ao arguido, ficando os efectivos compradores lesados por não receberem o que tinham pago, sendo que ele negociava os bens adquiridos fraudulentamente noutros sítios da Internet», explicou a fonte da Polícia Judiciária.
O alegado criminoso foi interrogado pelas autoridades judiciais, ficando impossibilitado de se ausentar da Madeira e obrigado a apresentações bissemanais na PJ.


in "IOL Diário"

Sem comentários:

Enviar um comentário